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sexta-feira, 01/08/2025

Professora falsa rica é liberada após pagar fiança de 3 mil reais no DF

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Thallyta Silva Almeida, 29 anos, foi liberada após audiência de custódia nesta quinta-feira (31/7). A ex-professora temporária da rede pública do Distrito Federal foi presa em flagrante na quarta-feira (30/7) por roubar cartões de crédito em academias e usá-los para comprar joias.

O juiz do Núcleo de Audiências de Custódia concedeu liberdade provisória mediante fiança de R$ 3 mil e indicou atendimento psicossocial para a mulher.

A educadora fingia ter uma vida financeira mais confortável do que realmente tinha, exibindo bens e comportamentos que sugeriam riqueza.

Uma câmera de segurança registrou a professora gastando mais de R$ 200 em uma loja com um cartão roubado em Santa Maria. A prisão foi realizada por policiais do 26º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal.

Os policiais encontraram dentro do veículo dela dois cartões roubados e a nota fiscal das bijuterias compradas. Uma das vítimas teve prejuízo de R$ 2 mil devido a outras compras feitas por Thallyta.

Ela foi levada à 20ª Delegacia de Polícia (Gama) para registro da ocorrência. Na residência da investigada, foram achados mais três cartões furtados.

Na terça-feira (29/7), Thallyta subtraiu cartões de alunos e funcionários da rede Smart Fit na Asa Sul. Na semana passada também houve furtos na academia Evolve de Santa Maria.

Em 26 de junho, ela foi detida por furto mediante fraude e é investigada por tirar fotos dos cartões de crédito de colegas na Escola Classe 308 Sul para fazer compras indevidas.

Com Thallyta, foram apreendidos um iPhone 13, uma garrafa térmica e uma bolsa de academia.

Os investigadores apuraram que ela se aproveitava do descuido das vítimas para pegar cartões de bolsas e fotografá-los para fazer compras online.

No ano anterior, com crimes similares contra quatro vítimas, Thallyta realizou compras em lojas da Asa Norte e em plataformas digitais.

As vítimas perceberam o uso dos cartões em lojas como Live, Under Armour e Amor de Peça e notaram que a então estagiária postava imagens com roupas dessas marcas nas redes sociais.

Os endereços de entrega indicaram que as mercadorias foram encaminhadas para Santa Maria, onde Thallyta residia.

Com a comprovação dos ilícitos, as vítimas orientaram a polícia sobre novas tentativas de compra para que ela fosse detida em flagrante.

Assim que percebeu uma compra tentativa de R$ 946,14 em site, uma vítima denunciou e Thallyta foi presa e levada à 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), onde confessou.

No celular dela foram encontradas fotos dos cartões das vítimas. Na casa dela, as roupas foram apreendidas e devolvidas às lojas. Ela foi presa por tentativa de estelionato e libertada após pagamento de fiança de R$ 1.412.

A educadora ostentava falso status financeiro nas redes sociais, alegando ser historiadora e pedagoga da Universidade de Brasília.

Nas publicações, mostrava viagens internacionais e rotina de treinos com roupas adquiridas por meio das fraudes. Em 2024, foi presa pelos mesmos crimes enquanto estagiava em órgãos do governo federal.

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