Thallyta da Silva de Almeida, uma professora temporária da Escola Classe 308 Sul, foi detida em flagrante na segunda-feira, 23 de junho, suspeita de usar cartões de crédito de colegas de trabalho para fazer compras pela internet sem autorização.
A investigação está sendo conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia da Asa Sul. Durante a prisão, a polícia apreendeu com a professora um iPhone 13, uma garrafa térmica e uma bolsa de academia.
Segundo as apurações, Thallyta aproveitava momentos de distração das vítimas para remover seus cartões de crédito das bolsas, fotografá-los e usar os dados para realizar compras online.
A Secretaria de Educação comunicou que, assim que foi informada do ocorrido, tomou as medidas necessárias e encerrou imediatamente o vínculo empregatício da docente. A pasta segue acompanhando o caso e colabora com as autoridades competentes.
Este não é o primeiro incidente envolvendo Thallyta. Em 2024, ela já havia sido detida por tentativa de estelionato envolvendo cartões de crédito.
Detalhes da investigação
Na época anterior, Thallyta era estagiária em órgãos do Governo Federal e usava os dados dos cartões para compras em estabelecimentos da Asa Norte e também em lojas virtuais. Quatro mulheres que trabalhavam no mesmo setor desconfiaram das atividades e notaram que os cartões tinham sido usados em lojas específicas, como Live, Under Armour e Amor de Peça.
As vítimas começaram a monitorar as ações e perceberam que uma pessoa postava fotos nas redes sociais vestindo roupas dessas marcas. Os investigadores cruzaram os dados dos endereços de entrega e descobriram que todos os produtos eram enviados para a residência da investigada em Santa Maria.
Durante a investigação, uma nova tentativa de compra suspeita foi detectada num site de roupas fitness, levando à prisão em flagrante de Thallyta. Em seu celular, fotos de vários cartões de crédito foram encontradas, e ela colaborou com as autoridades autorizando a entrada em sua residência para apreensão das roupas adquiridas ilegalmente, que serão devolvidas às lojas.
Thallyta foi presa por estelionato na forma tentada, mas foi liberada após pagamento de fiança no valor de R$ 1.412.