Thallyta Silva Almeida, uma professora temporária do Distrito Federal, foi afastada do cargo após ser acusada de furtar dados de cartões de crédito de colegas, causando um prejuízo de mais de R$ 8 mil a nove vítimas. A vice-diretora da Escola Classe na 308 Sul, Andreia Poley de Souza, foi quem contabilizou o valor do dano.
Thallyta Silva Almeida, de 29 anos, chegou a ser presa, mas pagou uma fiança de R$ 3 mil para ser liberada. Ela teria uma forte obsessão por marcas específicas, como Live, Under Armour, Amor de Peça, Froz, Farm, Adidas, acessórios da Gocase, maquiagens da Boca Rosa e da Virgínia – Wepink.
Além de comprar roupas e maquiagens, testemunhas afirmam que ela chegou a pagar a mensalidade da academia usando um dos cartões furtados.
A prisão ocorreu após à investigação da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), onde foram apreendidos com Thallyta um iPhone 13, uma garrafa térmica, roupas de diversas marcas e uma bolsa de academia. Ela se aproveitava do descuido das vítimas para fotografar os cartões de crédito, usando as informações capturadas para realizar compras online.
Em 2024, a professora já havia sido presa pelo mesmo crime, sendo então estagiária em órgãos do governo federal. Em outro episódio no ano anterior, também praticou crimes semelhantes contra quatro vítimas, realizando compras em lojas da Asa Norte e em sites.
Dublê de rica
A professora, que se apresentava como se tivesse alto padrão de vida, ostentava viagens e uma rotina de exercícios com roupas pagas com dinheiro obtido por meio das fraudes. Nas redes sociais, a educadora se descreve como historiadora e pedagoga formada pela Universidade de Brasília (UnB).
Ela exibia uma falsa imagem de riqueza para encobrir a realidade de seus atos ilegais e o prejuízo causado às vítimas.