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quarta-feira, 22/10/2025

Professor não pode voltar a dar aula após ser agredido por pai de aluna

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Um professor de 53 anos, que foi agredido pelo pai de uma aluna em uma escola pública do Distrito Federal, afirmou que ainda não está bem para retornar ao trabalho. Ele declarou que está enfrentando dificuldades emocionais e vai procurar ajuda médica esta semana para conseguir se recuperar.

O docente comentou que foi surpreendido de maneira muito agressiva pelo agressor e ainda está tentando compreender o que aconteceu. Ele também destacou que tem 25 anos de carreira e nunca viu algo parecido nas escolas onde trabalhou.

Sobre a agressão

O incidente ocorreu dentro do Centro Educacional 4 do Guará, quando o professor pediu para uma aluna parar de mexer no celular durante a aula. O pai da menina, de 41 anos, entrou na sala e começou a xingar e bater no professor, causando ferimentos no rosto, além de danificar óculos e um colar do docente.

Funcionários da escola conseguiram conter o agressor enquanto a Polícia Militar foi acionada e prendeu o homem em flagrante. O nome dele não foi divulgado pelas autoridades. Ele responderá pelos crimes de lesão corporal, injúria e desacato, e foi liberado após prestar depoimento.

O professor foi encaminhado para exames médicos para registrar as lesões sofridas.

O docente leciona matemática e se caracteriza de forma irônica como “professor opressor”, criticando métodos de ensino de Paulo Freire. Ele já foi advertido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal por ter manifestações políticas na escola, o que ele nega que influencie os alunos.

Alguns estudantes afirmam que o professor pode ter uma atitude agressiva em sala, usando palavrões e gritos que seriam humilhantes para os alunos, segundo relatos de uma colega da aluna envolvida.

As investigações sobre o caso continuam pela Polícia Civil do Distrito Federal. A Coordenação Regional de Ensino do Guará confirmou o conhecimento do caso, acionou a Polícia Militar e recebeu a mãe da estudante para conversar.

O caso será encaminhado para a Corregedoria da Secretaria de Educação para apurar os fatos e tomar as providências necessárias, garantindo a segurança e o respeito no ambiente escolar.

Além disso, o Batalhão Escolar foi mobilizado para aumentar a segurança na entrada e saída dos estudantes. A Secretaria de Educação reafirma que não tolera qualquer tipo de violência nas escolas e está empenhada em promover um ambiente pacífico e acolhedor para todos.

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