A expectativa de uma colheita maior para o milho e café fez com que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aumentasse a previsão da produção agrícola para 2025 no Brasil.
Comparado ao levantamento de maio, as projeções subiram para várias culturas: cevada (30,3% ou 126,9 mil toneladas a mais), café canephora (10,8% ou 117,295 mil toneladas a mais), aveia (1,2% ou 15,8 mil toneladas a mais), algodão herbáceo (0,8% ou 76,469 mil toneladas a mais), café arábica (0,8% ou 17,081 mil toneladas a mais), milho primeira safra (0,6% ou 153,684 mil toneladas a mais), milho segunda safra (0,4% ou 430,594 mil toneladas a mais) e feijão terceira safra (0,0% ou 53 toneladas a mais).
Por outro lado, as estimativas diminuíram para feijão segunda safra (-0,7% ou -8,957 mil toneladas), trigo (-0,6% ou -48,7 mil toneladas), feijão primeira safra (-0,4% ou -5,138 mil toneladas) e soja (-0,0% ou -11,744 mil toneladas).
Para 2025, a safra agrícola deve alcançar um recorde de 333,3 milhões de toneladas, que é 40,6 milhões de toneladas a mais que em 2024, representando um aumento de 13,9%. Em relação à previsão de maio, a estimativa subiu 0,2%, ou seja, 698,6 mil toneladas a mais.
Carlos Barradas, gerente do levantamento do IBGE, explicou que “a projeção de junho para a safra de 2025 é a maior já registrada na série histórica do IBGE. O crescimento da produção brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas em comparação a 2024 ocorre devido ao aumento da área plantada e à melhora na produtividade das principais culturas. Além disso, salvo no Rio Grande do Sul, o clima no segundo semestre de 2024 e durante 2025 foi favorável para as plantações nas principais regiões produtoras.”