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sexta-feira, 20/06/2025




Produção de gás cresce 125,8% em abril; petróleo estável e redução na parcela da União

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Em Brasília

A produção de gás natural nos contratos de Partilha de Produção alcançou um novo recorde em abril, com uma média diária de 6,36 milhões de metros cúbicos, conforme divulgado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA) nesta sexta-feira, dia 20. Isso representa um incremento de 125,8% em comparação a março.

A estatal que representa a União nos contratos de Partilha de Produção atribui esse aumento à maior eficiência operacional do campo de Búzios, que cresceu cerca de 93%, e ao retorno da produção no campo de Sépia, que havia sido temporariamente interrompida em março para ajustes no escoamento.

Em abril, Búzios foi responsável por 80% do gás natural exportado, cerca de 5 milhões de metros cúbicos por dia, consolidando-se como o principal exportador de gás na modalidade de partilha. A PPSA havia previsto um leilão de gás natural para este ano, mas agora sinaliza que pode ocorrer somente no primeiro trimestre de 2026.

A parte de gás natural da União destinada para exportação foi de 134,75 mil metros cúbicos por dia, um aumento de 15,3% em relação a março. Búzios lidera essa fatia com 53%, seguido por Sapinhoá com 28% e Sépia com 19%. Desde 2017, a produção acumulada de gás natural em regime de partilha chega a aproximadamente 3,7 bilhões de metros cúbicos, sendo 236 milhões de metros cúbicos pertencentes à parcela da União.

Produção de petróleo

A produção total de petróleo se manteve praticamente inalterada em abril, com 1,23 milhão de barris por dia. Os campos de Búzios e Mero lideram a produção, com 532,36 mil e 455,83 mil barris diários, respectivamente. A parcela da União caiu para 102 mil barris por dia, representando uma redução de 7,2% em relação ao mês anterior.

De acordo com a PPSA, a queda ocorreu devido a uma parada não programada no FPSO Duque de Caxias no campo de Mero e ao processo de recuperação de custos do mecanismo ‘Earn Out’ no campo de Sépia, usado para recuperar valores adicionais pagos à União caso o preço do Brent seja maior que o inicialmente previsto.

Mero permanece como a principal fonte de receita para a União, representando 86% da produção da União com 88,57 mil barris por dia. Considerando também a produção dos Acordos de Individualização em Tupi, Atapu e Mero, a parcela total de petróleo da União foi de 113 mil barris diários.




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