As autoridades sírias anunciaram nesta segunda-feira (23) a detenção de seis indivíduos ligados ao ataque suicida ocorrido em uma igreja ortodoxa na cidade de Damasco no domingo, incidente que resultou na morte de 25 pessoas.
De acordo com fontes oficiais, outras duas pessoas relacionadas ao atentado faleceram.
O anúncio se deu poucas horas após o presidente interino da Síria, Ahmed al Sharaa, afirmar que os responsáveis por este ataque brutal seriam levados à justiça.
O Ministério do Interior informou que vários criminosos ligados ao atentado foram capturados.
Durante uma operação de segurança voltada para desmantelar células do grupo terrorista Daesh (Estado Islâmico) na região de Damasco, foram apreendidos cintos explosivos, minas e uma moto-bomba.
As operações culminaram em confrontos que resultaram na prisão do líder da célula e outros cinco membros, enquanto dois outros agentes morreram: um deles havia planejado a entrada do atacante suicida na igreja, e o outro estava preparando um atentado em um bairro da capital.
Segundo as autoridades, um terrorista do Estado Islâmico invadiu a igreja de São Elias no domingo, atirou contra os fiéis e detonou seu cinto explosivo.
O grupo extremista não reivindicou a autoria do atentado.
Em comunicado, Ahmed al Sharaa declarou que os esforços das agências de segurança especializadas continuarão para capturar e punir todos os envolvidos no crime.
Ele ressaltou que o ataque evidencia a importância da solidariedade entre o governo e a população para proteger a segurança e a estabilidade do país.
O ataque foi condenado por organizações internacionais e outros países, sendo o primeiro dessa natureza na capital síria desde que as forças lideradas pelos islamistas derrubaram o presidente Bashar al-Assad em dezembro de 2024.