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quarta-feira, 31/12/2025

Prisão mantida por Moraes em caso de bomba no Aeroporto de Brasília

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Em Brasília

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu manter a prisão preventiva de Alan Diego dos Santos Rodrigues, acusado de envolvimento na tentativa de detonação de bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, no Distrito Federal, pouco antes do Natal de 2022.

Em 12 de dezembro de 2025, o STF iniciou o julgamento dos três acusados de tentativa de ataque com bomba nas proximidades do Aeroporto de Brasília, em 24 de dezembro de 2022. Além de Rodrigues, são julgados o empresário George Washington de Oliveira Sousa e o blogueiro e jornalista Wellington Macedo de Souza.

Em 17 de dezembro, Moraes confirmou a manutenção da prisão de Wellington, afirmando que as razões que justificaram a detenção do jornalista permanecem válidas.

O trio foi condenado inicialmente pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Parte do processo relacionada aos crimes de associação criminosa armada, tentativa de derrubada violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e atentado contra a segurança do transporte aéreo foi encaminhada posteriormente ao STF.

Na acusação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF, a PGR detalhou que Wellington conduziu o veículo usado para transportar o artefato explosivo até o aeroporto. Alan Diego admitiu ter instalado o dispositivo em um caminhão estacionado no local. Já George adquiriu R$ 60 mil em armamentos e explosivos, realizou pesquisas na internet sobre explosivos, incluindo vídeos no YouTube e plataformas de comércio, e acompanhou notícias relacionadas ao caso. A PGR concluiu que ele participou do planejamento do ataque.

Na véspera do Natal de 2022, equipes das polícias Militar e Civil do Distrito Federal, com apoio da Polícia Federal e do Corpo de Bombeiros, atuaram para desarmar a bomba localizada próxima ao Aeroporto. O artefato estava acoplado a um caminhão-tanque e não foi detonado devido a uma falha técnica. O suspeito da tentativa de explosão foi preso no mesmo dia.

O empresário identificado como George Washington Oliveira Sousa liderava o plano do atentado, e os outros acusados foram identificados em seguida. Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ao TJDFT, incomodados com a vitória de Lula nas eleições de 2022, Wellington Macedo de Souza, George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues elaboraram um esquema para causar uma comoção pública que pudesse desencadear decreto de estado de emergência e intervenção militar, o que resultaria na saída do presidente eleito.

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