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sábado, 06/09/2025

Prioridade no atendimento para quem se machuca sozinho

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Em Brasília

Ana Paula Lima recomendou a aprovação de um projeto importante.

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que visa acelerar o atendimento às pessoas que se automutilaram ou tentaram suicídio, além de garantir apoio rápido a familiares de vítimas de suicídio.

De acordo com a proposta, após a notificação de um caso de autoagressão, a pessoa deve ser encaminhada prioritariamente para consulta na rede pública de saúde mental. O mesmo vale para os familiares que perderam alguém por suicídio, que terão acesso prioritário ao atendimento para lidar com o luto.

Parecer favorável

O Projeto de Lei 3033/24, da ex-deputada Professora Goreth (AP), busca responder ao aumento de casos de sofrimento mental, especialmente entre crianças, adolescentes e jovens adultos.

Segundo Ana Paula Lima, “mecanismos que garantam atendimento rápido são fundamentais para ações mais eficazes e humanas que evitem reincidências”. Ela destacou que incluir os familiares enlutados no atendimento proporciona suporte importante no processo de luto, prevenindo impactos mentais duradouros.

Política nacional

A proposta modifica a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, que atualmente não prevê atendimento prioritário em casos de automutilação.

Não cumprir a prioridade no agendamento pode ser considerado descumprimento das normas de saúde. O uso da rede pública não será obrigatório, com possibilidade de optar pela rede privada.

Ajustes no texto

A relatora do projeto eliminou o prazo de sete dias para a marcação da primeira consulta, explicando que o prazo poderia ser inviável em muitas regiões devido à dificuldade de acesso e à limitada estrutura de atendimento psicossocial.

Próximos passos

O projeto seguirá para análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para tornar-se lei, precisa ser aprovado pelos deputados e senadores.

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