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quarta-feira, 26/11/2025




Principais causadores da alta do IPCA-15 em novembro

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Em Brasília

O aumento nas despesas pessoais impulsionou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) para cima em novembro, registrando uma elevação de 0,85%. O índice geral subiu 0,20%, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em 26 de novembro.

O grupo de despesas pessoais, com o acréscimo de 0,85% nos preços, contribuiu com 0,09 pontos para o IPCA-15 de novembro, representando quase metade do índice total.

Sobre o IPCA-15

O IPCA-15 difere do IPCA, que é a inflação oficial do país, principalmente pela área geográfica coberta e pelo período de coleta, iniciando no dia 16 do mês anterior. Por isso, é considerado uma prévia do IPCA.

Este indicador considera famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos, abrangendo cidades como Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília e Goiânia.

A próxima divulgação, que trará os dados de dezembro, está prevista para 23 de dezembro.

Desempenho dos grupos no IPCA-15 de novembro

Dentro do grupo de despesas pessoais, os destaques foram os aumentos nos preços de hospedagem, com 4,18%, e pacotes turísticos, com 3,9%.

O segundo grupo com maior aumento foi o de saúde e cuidados pessoais, que subiu 0,29%. Os planos de saúde, por exemplo, registraram um aumento de 0,5%.

O grupo de transportes também pressionou a inflação para cima, com alta de 0,22%. Particularmente, as passagens aéreas tiveram um aumento expressivo de 11,87%. Se não fosse a queda nos preços dos combustíveis em 0,46%, o aumento neste grupo teria sido ainda maior.

Quanto aos combustíveis, o gás veicular subiu 0,2%, enquanto o etanol caiu 0,54%, a gasolina 0,48% e o óleo diesel 0,07%.

Resultado geral de novembro

Com o aumento de 0,2% em novembro, o IPCA-15 acumulou alta de 4,5% nos últimos 12 meses, uma redução em comparação aos 4,94% registrados nos 12 meses anteriores. No ano, o índice acumulou um crescimento de 4,15%. Em novembro de 2024, o índice foi de 0,62%, acima dos 0,18% de outubro.

A meta central para a inflação é 3%, com uma margem tolerável de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, o que torna aceitável uma variação entre 1,5% e 4,5%.

O IBGE indicou que os grupos que mais ajudaram a diminuir a inflação foram artigos de residência, com queda de 0,2%, e comunicação, com queda de 0,19%.

Variação dos preços por grupo:

  • Alimentação e bebidas: 0,09%
  • Habitação: 0,09%
  • Artigos de residência: -0,2%
  • Vestuário: 0,19%
  • Transportes: 0,22%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,29%
  • Despesas pessoais: 0,85%
  • Educação: 0,05%
  • Comunicação: -0,19%




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