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quarta-feira, 16/07/2025

Primos são suspeitos de matar adolescente por homofobia

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Fernando Vilaça, de 17 anos, foi vítima de um crime motivado por homofobia, e os principais suspeitos do espancamento que levou à sua morte são seus próprios primos. Um deles, com 16 anos, foi apreendido recentemente, enquanto o outro ainda está foragido.

O crime ocorreu após Fernando ter reagido a insultos que questionavam sua sexualidade. Ele foi hospitalizado e passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu em Manaus. Segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), os agressores cometeu injúria homofóbica, o que é crime. O primo que está em fuga é acusado de aplicar o golpe fatal e já tinha sido expulso da escola por mau comportamento.

De acordo com o delegado-geral adjunto da PC-AM, Guilherme Torres, “Ninguém deve sofrer discriminação, independentemente da orientação sexual, mesmo que a vítima nunca tenha se manifestado sobre sua sexualidade.”

Detalhes do Caso

Fernando Vilaça da Silva morreu após receber uma brutal agressão por responder a ofensas homofóbicas enquanto estava em uma confraternização com amigos em uma rua no bairro Gilberto Mestrinho, na zona leste de Manaus. Após ser chamado pejorativamente, ele questionou os agressores, que o espancaram severamente.

Ele foi inicialmente socorrido em um hospital e depois transferido para outra unidade onde passou por cirurgia, mas acabou falecendo dois dias após o agressão.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania classificou o ocorrido como um assassinato motivado por homofobia. A polícia identificou a participação dos primos, ambos menores de idade e moradores próximos da vítima.

Uma medida provisória de internação foi determinada para os adolescentes pela Vara da Infância e Juventude do Amazonas, com apoio do Ministério Público local. Eles poderão responder por ato infracional análogo a homicídio qualificado por motivo fútil e injúria homofóbica.

O delegado responsável pelas investigações, Luiz Rocha, informou que um dos menores já está sob apreensão, enquanto aguardam a captura do segundo menor para cumprir o mandado de internação o quanto antes.

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