O processo de geração da criança foi feito a partir do método conhecido como tratamento de doação mitocondrial (MDT, na sigla em inglês), o qual envolve retirar o núcleo de um dos óvulos da mãe, que contém DNA, e implantá-lo em um óvulo doado que teve seu núcleo removido, mas reteve o DNA mitocondrial saudável do doador, segundo o The Independent.
Ao contrário do DNA comum munido de informações genéticas que ajudam a nos tornar quem somos, o DNA mitocondrial fornece energia para a célula e foi comparado a uma bateria. O DNA mitocondrial também permite que os bebês nasçam livres de mutações nocivas que suas mães carregam, relata a mídia.
O parlamento do Reino Unido deu luz verde ao procedimento em 2015, mas um ano depois, em 2016, um bebê nasceu no México por meio do mesmo procedimento. Contudo, no caso mexicano, a mãe da criança tinha a síndrome de Leigh, uma doença fatal que afeta o sistema nervoso em desenvolvimento e teria sido transmitida em seu DNA mitocondrial.