Parte dos membros de uma quadrilha dedicada a furtar residências e comércios cumpria pena em regime semiaberto e aproveitava o benefício do trabalho externo para realizar os crimes.
Marcelo Costa Villa, Dieme Dim e Waylon Rodrigues estavam internados no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), enquanto João Pedro Silva, que ainda é procurado, cumpria prisão domiciliar com monitoramento eletrônico.
Quando deveriam estar exercendo suas atividades laborais, os presos executavam os assaltos. Dois deles, Dieme e Waylon, chegaram a registrar presença comprovando a saída para trabalho.
Uma investigação realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), através das delegacias da região de Samambaia, revelou que o grupo utilizava camisetas com o símbolo oficial da Polícia Civil para se passar por agentes e enganar as vítimas.
Participaram da operação que resultou na prisão dos integrantes Gabriel Medeiros da Conceição, Diemes Dim Oliveira, Waylon Rodrigues de Almeida e Marcelo Costa Villa Real. O único foragido atualmente é João Pedro Silva dos Santos.
Em setembro deste ano, o grupo realizou dois assaltos seguidos em Samambaia, entrando nas casas após se apresentarem falsamente como policiais civis, usando roupas oficiais. As vítimas, acreditando na abordagem legítima, abriram os portões e foram rendidas, tendo seus pertences roubados e sendo trancadas em cômodos da residência.
As investigações indicam que os cinco suspeitos se conheceram dentro do sistema prisional, pois a maioria já cumpria pena por roubo, e com base nas evidências, a Justiça expediu mandados de prisão preventiva e busca e apreensão que foram executados.
Os envolvidos responderão por roubo qualificado e associação criminosa armada, infrações penais cujas penas variam entre 8 e 20 anos de reclusão.