O governador de Utah, Spencer Cox, confirmou a prisão do homem acusado da morte do ativista pró-Trump Charlie Kirk. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (12/9) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O suspeito é Tyler Robinson, de 22 anos. Segundo o governador, junto da arma utilizada no crime, foram encontrados cartuchos de balas com inscrições como: “Ei, fascista! Pegue!”, “Oh bella ciao” e “Se você leu isso, você é gay”.
Os investigadores notaram inscrições nos cartuchos coletados com o rifle, que diziam: ‘Percebam as protuberâncias. OwO, o que é isso?’, ‘Ei, fascista! Pegue!’, ‘Oh bella ciao bella ciao, bella ciao ciao ciao’ seguidos de símbolos de setas para cima, direita e três para baixo, e ‘Se você leu isso, você é gay LMAO’, conforme informou Cox.
O emoticon OwO é uma expressão de surpresa usada na internet, e LMAO é a abreviatura da frase em inglês “Laughing My Ass Off”, que significa rir muito.
Tyler Robinson foi capturado por volta das 22h da quinta-feira (11/9), no horário local, cerca de 33 horas após o assassinato.
“Conseguimos prendê-lo. Na noite de 11 de setembro, um parente de Tyler Robinson contatou um amigo da família, o qual alertou o Gabinete do Xerife do Condado de Washington com informações que indicavam que Robinson havia admitido ou sugerido o envolvimento no crime”, disse Cox durante uma coletiva de imprensa.
Antes da confirmação da detenção, Trump já havia anunciado que o suspeito estava preso e defendeu a aplicação da pena de morte.
“Espero que ele seja condenado. Vou lutar para que receba a pena capital pelo que fez a Charlie Kirk. Ele se dedica muito e todos que o acompanham o apreciam. A esquerda está em choque”, declarou Trump.
Segundo o FBI, um parente de Tyler relatou que o jovem expressava opiniões negativas sobre Kirk antes do ataque e que tinha se envolvido mais em política nos últimos tempos.
“Em conversa com outro familiar, Tyler Robinson mencionou que Charlie Kirk estaria indo para a Universidade de Utah Valley (UVU). Eles discutiram sobre as razões de não gostarem dele e suas visões políticas”, explicou o governador.