O presidente do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, defendeu, nesta terça-feira (9/9), a possibilidade da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. No entanto, Lula ainda não confirmou se irá concorrer às eleições presidenciais no próximo ano.
Em uma publicação na rede social X, Edinho Silva declarou: “Nos últimos dias, reafirmei publicamente que o Brasil precisa proteger sua soberania, fortalecer a democracia e rejeitar qualquer forma de perdão a golpistas. Também destaquei que a reeleição do presidente Lula será um sinal forte contra o fascismo, conforme demonstraram os atos do 7 de Setembro em defesa da soberania nacional”.
Embora a ala petista apoie a candidatura de Lula para a reeleição, o presidente ainda não se pronunciou oficialmente sobre a possibilidade de disputar o governo novamente. Ele, entretanto, tem afirmado em entrevistas que, caso concorra a um quarto mandato, “será para vencer” e que estará pronto para atender ao desejo do povo brasileiro.
Lula também tem dado outros sinais de que pretende continuar na presidência. Ao lado de seus aliados, Lula tem focado em agendas nos estados estratégicos, como Minas Gerais, feito discursos com tom eleitoral e reforçado o fortalecimento de programas sociais.
Mesmo sem uma definição oficial, Lula lidera as pesquisas eleitorais junto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ainda está inelegível. Até o momento, Lula é o único candidato forte do lado esquerdo. Na direita, já existem pelo menos dois pré-candidatos: o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União).
A reeleição de Lula seria um marco significativo na política brasileira. Ele conseguiria superar seu próprio recorde, tornando-se o presidente eleito democraticamente com mais mandatos na história do país, com quatro mandatos no total.
Lula foi eleito presidente do Brasil três vezes: em 2002, 2006 e, mais recentemente, em 2022, quando derrotou Bolsonaro nas urnas.