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domingo, 02/11/2025




Presidente da Guiana classifica explosão que matou criança como terrorismo

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O presidente da Guiana, Irfaan Ali, definiu neste sábado (1º/11) a explosão ocorrida na última semana em um posto de combustíveis em Georgetown como um ato de terrorismo. Um venezuelano, suspeito de fazer parte de um grupo criminoso, é considerado responsável pelo incidente.

“Este ataque reúne todas as características do terrorismo. Foi uma tentativa de espalhar medo, causar desordem e aumentar a tensão”, declarou Ali durante a cerimônia que comemorou os 60 anos das Forças Armadas guianenses.

A explosão resultou na morte de uma menina de 6 anos e deixou quatro pessoas feridas em um carro próximo ao local. As autoridades informaram que o suspeito entrou na Guiana no mesmo dia vindo da Venezuela, carregando explosivos usados na detonação.

Nove pessoas foram presas, sendo cinco venezuelanos e quatro guianenses, mas os motivos do ataque ainda estão sendo investigados. Ali garantiu que as apurações continuarão e ressaltou que os migrantes venezuelanos não devem sofrer discriminação. “Não podemos permitir nem justificar que a indignação leve ao preconceito ou à discriminação”, afirmou o presidente.

Quadrilha Tren de Aragua

A presença de imigrantes venezuelanos tem sido alvo de críticas devido ao aumento da criminalidade em países vizinhos, especialmente pelo envolvimento de membros da quadrilha Tren de Aragua. Este grupo se aproveita da diáspora para extorquir migrantes e expandir suas operações na América Latina.

O incidente ocorre em um contexto de tensões históricas entre Guiana e Venezuela, relacionadas à disputa territorial do Essequibo, uma região de mais de 160 mil km² rica em petróleo e administrada por Georgetown.

A situação política na Venezuela e a atuação de grupos criminosos transnacionais deixam a área mais vulnerável a ataques e aumentam as preocupações sobre a segurança nas fronteiras.




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