A prisão do Rodrigo Bacellar, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), nesta quarta-feira (3/11), amplia a lista de deputados do estado que enfrentaram problemas legais. Bacellar está sob suspeita de divulgar informações confidenciais da Operação Zargun, que levou à detenção do deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, conhecido como TH Joias.
Além de Bacellar, o ex-presidente da Alerj, Jorge Sayed Picciani, foi detido em 2017 durante a Operação Cadeia Velha, acusado de envolvimento em um esquema de propina com empresas de transporte. A investigação também abarcou crimes como lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.
Picciani, que faleceu em 2021, iniciou sua trajetória política na Alerj em 1990, sendo reeleito várias vezes. Presidiu a casa legislativa de 2003 a 2010 e depois tentou uma vaga no Senado em 2010, sem sucesso, retornando em 2014 e reassumindo a presidência.
Em novembro de 2017, Picciani foi preso na Cadeia Velha por corrupção no setor de transporte. No ano seguinte, em novembro de 2018, foi detido novamente na Operação Furna da Onça, acusado de participar de esquemas fraudulentos ligados ao ex-governador Sérgio Cabral.

