O Brasil tenta mostrar uma nova visão sobre como cuidar do meio ambiente pode colaborar com o crescimento econômico durante a COP30, que ocorre em Belém, no Pará.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou no discurso de abertura que o dinheiro gasto em guerras e armamentos é muito maior do que os investimentos em proteção ambiental: “É mais barato resolver o problema climático do que gastar com guerra”, afirmou.
Um especialista em economia explicou que os gastos militares geram movimentação econômica numa cadeia longa, o que não ocorre da mesma forma com investimentos ambientais.
O Brasil quer destacar que conservar a floresta traz benefícios econômicos para várias áreas, não só para quem cuida diretamente da preservação.
Além disso, o país apresentou um plano detalhado com mais de 80 páginas, que transforma as propostas aprovadas na COP29, realizada em Baku, em ações práticas.
O objetivo é fazer com que a questão climática seja um ponto essencial nas decisões econômicas, trazendo efeitos positivos que vão além do meio ambiente.
Entre as propostas, está a modificação do sistema bancário para apoiar iniciativas que favoreçam o clima. A ideia é aplicar essa lógica em diversos setores, criando uma relação mais equilibrada entre proteção ambiental e desenvolvimento econômico.

