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terça-feira, 11/11/2025




Premiê da Hungria apoia Bolsonaro após sentença: “Ataque injusto”

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Em Brasília

Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, reiterou seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi condenado a 27 anos e três meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi feita no sábado (13/9).

Em um post na plataforma X, Orbán afirmou que líderes conservadores estão sendo alvo da Justiça de forma injusta, e garantiu seu apoio ao ex-presidente brasileiro.

“Globalmente, a esquerda tem utilizado os tribunais para oprimir figuras conservadoras”, declarou o premiê húngaro. “Com uma sentença de 27 anos, a acusação contra o presidente Jair Bolsonaro não representa Justiça, mas sim uma perseguição política. Estamos ao lado dele contra essa injustiça antidemocrática”.

Esta não é a primeira ocasião em que Orbán demonstra solidariedade a Bolsonaro. Em julho, o líder da Hungria incentivou o ex-presidente a seguir resistindo, classificando o processo contra ele como um instrumento de intimidação, não de Justiça.

Conexão entre Bolsonaro e Orbán

Bolsonaro manteve uma relação próxima com Orbán durante seu mandato presidencial. Inclusive, buscou refúgio na embaixada da Hungria em Brasília no ano passado, após a apreensão de seu passaporte pela Polícia Federal (PF).

Na ocasião, essa permanência foi interpretada como uma tentativa de evitar a Justiça e as investigações que levaram à sua condenação no STF.

Após o pronunciamento de Orbán, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) manifestou gratidão ao premiê húngaro.

Nos Estados Unidos, onde planeja ações em resposta ao Brasil e aos responsáveis pelo julgamento de seu pai, o parlamentar afirmou que Bolsonaro não tem envolvimento com os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

“Seguiremos firmes e unidos nesta batalha pela liberdade, que é um desafio de resistência e perseverança, não uma competição rápida”, declarou Eduardo em comunicado publicado na plataforma X.




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