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sábado, 20/12/2025

Prefeitura de São Paulo pede ajuda da Interpol para impedir saída de obras roubadas

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A prefeitura de São Paulo solicitou a ajuda da Interpol, a polícia internacional, para impedir que obras de arte roubadas da Biblioteca Municipal Mário de Andrade sejam enviadas para fora do país. Vídeos mostram dois homens carregando os itens suspeitos de terem sido furtados.

A ação visa evitar que os criminosos consigam levar as gravuras para outro país. A prefeitura informou a Interpol por meio da Polícia Federal sobre o roubo ocorrido.

A Interpol tem um aplicativo e um banco de dados mundial para ajudar na busca e recuperação de obras de arte furtadas. A prefeitura enviou imagens e dados de todas as peças roubadas às autoridades federais e internacionais.

Foram roubadas 13 obras de arte no último dia da exposição. A Biblioteca Mário de Andrade abrigava até domingo a mostra “Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade”, que destacava a relação entre a biblioteca e o museu, ambos responsáveis por consolidar a arte moderna na cidade.

Oito gravuras de Henri Matisse e cinco de Cândido Portinari, incluindo a obra “Menino de Engenho”, foram levadas. As peças faziam parte da exposição realizada em parceria com o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM).

Os homens não usavam disfarces e um já foi identificado. Ele está sendo procurado pela polícia, mas o outro suspeito ainda não foi localizado. O carro usado na fuga foi encontrado e apreendido, porém os criminosos continuam foragidos.

Segundo Cauê Alves, curador-chefe do Museu de Arte Moderna de São Paulo, as obras têm grande importância histórica e são emblemáticas para o modernismo brasileiro, incluindo nomes fundamentais como Portinari.

A prefeitura informou que todas as obras expostas tinham seguro válido. O local conta com equipe de vigilância e câmeras de segurança, e todo o material que possa ajudar na investigação está sendo fornecido às autoridades. A reabertura da biblioteca ainda será avaliada.

Como ocorreu o roubo

Dois homens armados invadiram o local por volta das 10h. Eles renderam uma vigilante e um casal de idosos que visitavam a biblioteca, mas ninguém ficou ferido. Depois, seguiram até a área onde estavam as gravuras de Portinari e retiraram as peças, colocando-as em uma sacola. Em seguida, fugiram pela saída principal.

As obras estavam expostas em uma parede, que hoje aparece vazia. Imagens divulgadas pela Polícia Militar mostram os espaços onde os quadros estavam. Um vídeo publicado na página oficial da biblioteca no Instagram mostra a parede completa dias antes do furto, evidenciando as gravuras levadas.

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