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sexta-feira, 05/12/2025

Preço dos combustíveis em Goiás sobe a partir de 1º de janeiro

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Em Brasília

Goiânia – A partir do dia 1º de janeiro de 2026, o estado de Goiás passará a aplicar uma nova alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis, o que afetará diretamente o valor pago pelo consumidor nas bombas.

Com essa atualização, novos valores fixos para o imposto passam a vigorar: R$ 1,17 por litro para diesel e biodiesel; R$ 1,47 por quilograma para o gás liquefeito de petróleo (GLP), incluindo o gás natural; e R$ 1,57 por litro para a gasolina e o etanol anidro combustível. O aumento esperado é de R$ 0,10 no preço da gasolina e R$ 0,05 no diesel.

O projeto de atualização dos valores foi enviado à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) pelo governo estadual e aprovado pelos deputados. Eles justificaram a decisão como necessária para reajustar as cobranças e adequar a arrecadação ao modelo tributário nacional vigente, proporcionando maior previsibilidade para o setor.

Como isso funciona

O impacto no preço é sentido porque o ICMS incide diretamente sobre o custo do combustível antes de chegar ao consumidor final. O cálculo é baseado em um preço-base, ao qual se adiciona o imposto fixo, outros tributos e as margens de distribuição e revenda.

Assim, a gasolina inclui automaticamente R$ 1,57 por litro só de ICMS. No caso do GLP, o efeito é mais evidente: um botijão de 13 quilos passa a ter R$ 19,11 de imposto, o que gera um aumento perceptível no preço final.

Justificativas do governo

A Secretaria de Economia de Goiás defende que o reajuste anual das alíquotas é necessário para refletir as variações dos preços no mercado nacional, baseando-se na média mensal divulgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

Talles Barreto, líder do Governo na Assembleia, argumentou que a aprovação é uma formalização de uma determinação do Confaz e que todos os estados deverão adotar medida semelhante.

Votação

A proposta foi aprovada com 16 votos favoráveis da base governista e 8 contra, estes últimos dos deputados Clécio Alves, Bia de Lima, Mauro Rubem, Delegado Eduardo Prado, Major Araújo, Paulo Cezar Martins, Gustavo Sebba e José Machado.

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