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segunda-feira, 29/12/2025

Preço do petróleo sobe com dúvidas sobre Rússia e Ucrânia e tensões entre EUA e Venezuela

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O preço do petróleo subiu mais de 2% nesta segunda-feira, 29, enquanto investidores analisam notícias confusas sobre um possível acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia, além de acompanharem o aumento das tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela.

O petróleo tipo WTI para fevereiro, negociado na Bolsa de Nova York (Nymex), fechou em alta de 2,36% (US$ 2,06), chegando a US$ 58,08 por barril. Já o petróleo Brent para março, negociado na Bolsa Intercontinental de Londres (ICE), subiu 2,07% (US$ 1,25), alcançando US$ 61,49 o barril.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou não ter conhecimento sobre a informação da Rússia de que a Ucrânia tentou atacar a residência do presidente russo, Vladimir Putin. Ele afirmou que teve uma conversa produtiva com Putin mais cedo, em meio a uma nova tentativa de acordo para a guerra na Ucrânia, mas mencionou que há algumas questões delicadas entre eles. Esses comentários vieram antes de sua reunião com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nesta segunda-feira.

O Kremlin comunicou que Kiev tentou atacar a residência oficial russa, reacendendo o clima de tensão no Leste Europeu. Antes disso, durante uma entrevista após encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Trump destacou que um acordo pode ser fechado “nas próximas semanas”.

Segundo a consultoria Ritterbusch, a ausência de um avanço no acordo de cessar-fogo impulsionou a alta do petróleo, que pode levar o preço do WTI a ultrapassar US$ 60 na próxima semana. A empresa estima que um acordo de paz, ainda incerto, deve manter um prêmio de risco de cerca de US$ 3 por barril no preço do petróleo.

Além dos conflitos geopolíticos, analistas da Nanhua Futures afirmam que a commodity é apoiada pelas crescentes tensões entre Trump e o líder venezuelano, Nicolás Maduro. De acordo com dados da S&P, houve uma redução no tráfego de petroleiros para a Venezuela.

O mercado também esperava a divulgação do relatório semanal do Departamento de Energia dos EUA sobre os estoques de petróleo, mas a publicação foi adiada.

Estadão Conteúdo

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