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quarta-feira, 04/12/2024
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Por reajuste, sindicatos de servidores fazem marcha na Esplanada

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Em Brasília

Categorias pedem reajuste de 27,3%; governo oferece 21,3% parcelados.
Eixo Monumental chegou a ser fechado por 15 minutos perto do Itamaraty.

Integrantes de três centrais sindicais e de 23 sindicatos de servidores públicos fizeram uma marcha na manhã desta quarta-feira (22) por reajustes no salário. O Eixo Monumental foi fechado por cerca de 15 minutos na altura do Itamaraty durante marcha dos manifestantes em direção à Praça dos Três Poderes.

O protesto foi marcado na semana passada e até as 10h da manhã contou com 1,2 mil pessoas vindas de todo o Brasil, segundo a Polícia Militar – para os organizadores, eram 3 mil. A marcha foi convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). Dentre as categorias, o movimento reuniu servidores de ensino superior, professores, funcionários do INSS e auditores fiscais.

Segundo o secretário-geral da Confederação dos Servidores Públicos Federais (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva, um dos objetivos da marcha é pedir a compensação da inflação no salário, que segundo ele acumula mais de 27,3% de perdas desde 2010. Os servidores também demandam reajustes anuais para impedir a desvalorização dos salários.

O Ministério do Planejamento, responsável por coordenar o orçamento do governo, informou que vem negociando com as categorias de servidores do Executivo. O governo oferece 21,3% de reajuste, parcelado em até quatro anos.

Para Silva, os trabalhadores “não podem pagar a conta do ajuste fiscal”. “Na nossa visão, a caneta do governo só serve para trazer prejuízos para o trabalhador. Ele tem como atender nossas demandas”, disse.

Nesta quarta, o governo publicou no Diário Oficial o veto ao reajuste dos servidores do Judiciário. Silva considerou a negativa do governo “injusta”. “A aposta agora é de que o Congresso derrube o veto”, disse. “Nosso prazo é até dia 31 de agosto. Se o governo não nos atender até lá, vai ter a maior greve geral até agora.”

Nem todas as categorias pedem reajuste salarial. Segundo o diretor da Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior (Andes) Tiago Zurck, que representa professores universitários, a demanda é por estruturação de um plano de carreira. Para ele, no entanto, a junção de vários sindicatos não é empecilho para o movimento. “A unidade facilita. Com relação aos servidores, há pautas específicas, mas há muitas pautas comuns.”

Servidores federais na Praça dos Três Poderes, em Brasília, durante manifestação nesta quarta
Servidores federais na Praça dos Três Poderes, em Brasília, durante manifestação nesta quarta
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