“Essas garantias estavam e continuam em vigor, e os compromissos a esse respeito são claramente constatadas pelos nossos parceiros: certos membros da Aliança Atlântica, bem como o presidente norte-americano, Joe Biden”, acrescentou o vice-ministro da Defesa polonês.
Segundo ele, o artigo 5 da carta da Aliança Atlântica também permanece em vigor e, em caso de ameaça, os membros do bloco militar vão atuar de acordo com o princípio “um por todos e todos por um”.
Anteriormente, o Ministério da Defesa russo informou que três MiG-31 com mísseis Kinzhal foram transferidos para a região de Kaliningrado. Fazendo parte da dissuasão estratégica, eles estarão em serviço de combate de modo permanente.
O míssil hipersônico Kinzhal, de acordo com os desenvolvedores, supera garantidamente todos os sistemas de defesa antiaérea e antimísseis existentes, transportando ogivas nucleares e convencionais a distâncias de até dois mil quilômetros. Caças MiG-31, armados com mísseis hipersônicos Kinzhal, têm sido usados com sucesso durante a operação militar especial russa na Ucrânia, segundo disse na semana passada em uma entrevista ao jornal Krasnaya Zvezda o comandante da Força Aérea russa, tenente-general Sergei Dronov.
O primeiro uso dos Kinzhal no âmbito da operação especial ocorreu em 18 de março. Na época, devido à velocidade hipersônica e à energia cinética ultra-alta, a ogiva do míssil destruiu um arsenal subterrâneo protegido situado em uma área montanhosa no povoado de Delyatin, na região de Ivano-Frankovsk, construído ainda nos tempos soviéticos para armazenar munições e mísseis especiais.