O marido da policial penal Edivânia da Silva foi detido temporariamente neste sábado, 8 de novembro, em Caetés, Pernambuco, no mesmo dia em que a policial foi achada morta em sua casa no município de Patos, no Sertão da Paraíba. Ele é considerado um dos principais suspeitos do crime.
A servidora pública estava desaparecida desde 7 de novembro, quando familiares e amigos não conseguiram contato com ela. Após o assassinato, o homem, de 38 anos, fugiu.
Agentes da Polícia Militar e da Polícia Civil da Paraíba, acompanhados pela diretora do presídio onde Edivânia trabalhava, estiveram na residência. A porta estava aberta e segundo informações iniciais, ela foi encontrada fardada no momento do crime.
Um aspecto que chamou a atenção dos investigadores foi a pichação no muro da casa, contendo a mensagem “X9”, que pode indicar que ela teria denunciado alguém, além da sigla “CV”, que faz referência ao grupo criminoso Comando Vermelho.
A relação entre essas inscrições e o homicídio ainda está sendo apurada. Até o momento, não há informações oficiais sobre a motivação ou a autoria do crime.
Em comunicado, a Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (Seap-PB) expressou profundo pesar pela morte da servidora, destacando sua dedicação e profissionalismo. Edivânia da Silva fazia parte do quadro da Seap desde 2012 e atuava atualmente na Penitenciária Feminina de Patos.
