Rodrigo Caldas, policial penal, é acusado de assassinar a namorada a facadas em Belo Horizonte (MG). Ele teria telefonado para o cunhado da vítima para confessar o crime.
Priscila Azevedo Mundim foi morta no sábado, 16 de agosto, em um apartamento na Rua Vereador Geraldo Pereira, bairro Padre Eustáquio, região noroeste da capital, após um desentendimento com o suspeito.
Leonardo Alves, marido da irmã de Priscila, informou à TV Globo que o suspeito confessou ser o autor do crime na manhã do mesmo dia.
“A irmã e a mãe de Priscila tentaram contatá-la sem sucesso. Decidimos ir até lá para verificar o que havia acontecido e, ao chegar, continuei insistindo nas ligações até que ele atendeu o telefone e disse: ‘Irmão, fiz besteira’”, relatou o cunhado durante o velório.
Após o crime, o policial tentou tirar a própria vida ao se ferir na região abdominal. Ele foi socorrido pelo Samu e encaminhado ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, que não divulgou seu estado de saúde.
O corpo de Priscila foi encontrado com sinais de violência e muito sangue. A polícia acredita que a briga entre o casal começou ainda na madrugada. Na noite anterior, estiveram na casa de Leonardo Alves, onde discutiram por motivos triviais, incluindo uma brincadeira sobre futebol e uma selfie em que Rodrigo exigiu que ele aparecesse e a foto fosse publicada.
De acordo com Leonardo, o casal estava junto há aproximadamente cinco meses e Priscila já tinha tentado terminar o relacionamento anteriormente. Rodrigo demonstrava um comportamento possessivo, vigiando todos os passos da vítima dentro do apartamento.