O Ministério de Interior egípcio anunciou nesta sexta-feira a morte de três supostos membros do grupo armado Movimento Braços de Egito-Hasm (Determinação) e a detenção de outros 14 em uma operação lançada em várias zonas do país, informaram vários veículos de imprensa nacionais.
Em comunicado recolhido pela agência oficial “Mena”, o Ministério garantiu que os três homens armados foram mortos em um edifício situado na capital, embora não tenha oferecido mais detalhes.
Segundo o Ministério, um dos mortos foi identificado como Salahadin Atia Ibrahim Omara, integrante do grupo islamita Irmandade Muçulmana, considerado no Egito uma organização terrorista.
Na batida, que faz parte de uma operação anunciada hoje pelo Exército, os agentes apreenderam dois artefatos explosivos, munição e de três metralhadoras automáticas que, segundo a nota, foram usadas em quatro ataques terroristas contra uniformizados de polícia em distintas zonas do país.
Além disso, o texto explicou que a operação abrangeu cinco províncias do delta do Nilo (norte) e outras duas do Alto Egito (sul) contra “posições terroristas”.
As autoridades consideram Hazm um braço armado da Irmandade Muçulmana, uma acusação negada pelo grupo islamita e o próprio grupo.
O Ministério, além disso, detalhou que os detidos e os mortos preparavam atentados para as eleições presidenciais, previstas para 26 de março.
O Exército egípcio iniciou hoje uma grande campanha de segurança contra o terrorismo em várias partes do país, concentrada no centro e norte da península do Sinai, na região do delta do Nilo e no deserto Ocidental para “limpar as zonas nas quais se encontram focos terroristas”.
Em 31 de janeiro, os Estados Unidos incluíram os grupos armados egípcios Movimento Braços de Egito-Hasm e Liwa al Zawra, na lista de grupos terroristas internacionais.