As investigações, conduzidas pela 19ª Delegacia de Polícia (P Norte), concluíram que Westemberg Marques da Silva foi agredido e enforcado até a morte na noite de 22 de fevereiro. A intenção dos criminosos, segundo a apuração policial, era subtrair o dinheiro da vítima. O homem foi encontrado com os pés e mãos amarrados dentro de um contêiner
A 19ª Delegacia de Polícia (P Norte) concluiu as investigações acerca do assassinato de um homem encontrado morto com pés e mãos amarrados, dentro de um contêiner de obras, na QNN 27 de Ceilândia. Westemberg Marques da Silva foi vítima de latrocínio em 22 de fevereiro. Três homens e duas mulheres foram indiciados por envolvimento no crime.
As investigações, que duraram cerca de um mês, revelaram que, na noite do crime, Westemberg foi atraído por uma mulher para uma festa, na promessa de que o evento teria sexo e drogas à vontade. Atraído, a vítima chegou até o local de moto, uma residência situada na QNN 21. Na casa, a criminosa e os outros quatro envolvidos agrediram e enforcaram o homem até a morte com um fio.
“Os autores tinham o objetivo de subtrair um valor de R$ 1,2 mil da vítima, dinheiro que ele teria pegado em um empréstimo. Além do dinheiro, o grupo também pegou a motocicleta, que foi encontrada depois no Recanto das Emas”, detalhou o delegado-adjunto da 19ª DP, Thiago Peralva.
Ocultação de cadáver
Morto, três dos cinco criminosos retiraram o corpo de Westemberg da residência e o levaram, de forma fria e cruel, até o contêiner de lixo em um carrinho de supermercado. “A vítima foi encontrada embalada em sete lençóis, com pés e mãos amarrados”, completou Peralva.
O cadáver foi localizado por um vigilante que fazia ronda em frente a uma escola. A partir do serviço de inteligência, os investigadores chegaram aos cinco envolvidos. Três deles tiveram o mandado de prisão deferido pela Justiça e estão presos. No entanto, o Poder Judiciário indeferiu a prisão dos outros dois acusados. “Um desses autores está preso em virtude de outro crime praticado posteriormente. Os cinco indiciados foram denunciados pelo Ministério Público e já são réus na ação penal. Estão respondendo pelos crimes de latrocínio e ocultação de cadáver”, finalizou o delegado.