Por equipe de redação
O rapper Hungria Hip Hop, de 34 anos, recebeu alta do hospital no domingo (5/10), depois de ser internado com suspeita de intoxicação por metanol. Na segunda-feira (6/10), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou exames nas bebidas compradas pelo cantor na última quarta-feira (1/10) e não encontrou a substância tóxica.
Durante o tratamento no Hospital DF Star, Hungria passou por hemodiálise e recebeu uma solução de etanol diluído em suco, que faz parte do protocolo para tratar intoxicações.
Os sintomas apresentados por Hungria foram dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão embaçada e desequilíbrio no pH do sangue. Porém, os exames mostraram que as garrafas apreendidas tinham sinais de falsificação, mas não continham substâncias perigosas. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o centro toxicológico do Sistema Único de Saúde (SUS) confirmou a ausência de metanol e seus derivados, que são prejudiciais ao sistema nervoso.
Padilha também disse: “Ele já recebeu alta e está em casa. Foi feito um exame privado para detectar metanol, mas o Ministério da Saúde agilizou o acesso ao centro toxicológico do SUS, que confirmou rapidamente que não havia metanol. Mais informações serão divulgadas pela equipe médica.”
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) acompanhou os casos suspeitos e realizou reuniões diárias para planejar as ações de vigilância. No primeiro caso suspeito, uma amostra biológica foi enviada para análise detalhada na Universidade de Campinas.
Além disso, a SES-DF intensificou a fiscalização em bares, restaurantes, quiosques, trailers e distribuidoras para impedir a circulação de produtos irregulares, sem registro ou sem informações claras, garantindo mais segurança aos consumidores.
Em caso de suspeita de intoxicação por metanol, a orientação da SES-DF é buscar atendimento imediato nos canais de emergência da saúde pública e realizar a notificação correta para que medidas rápidas possam ser tomadas.