Os parques ecológicos Riacho Fundo, Ezechias Heringer e Águas Claras terão poços artesianos instalados para uso em atividades que não precisam de água tratada. Esse projeto, conduzido pelo Instituto Brasília Ambiental, tem um investimento estimado em R$ 295,5 mil, provenientes de recursos de compensação florestal.
Celina Leão, vice-governadora, ressaltou os benefícios da iniciativa:
“A captação de água do subsolo elimina ou diminui muito a dependência do fornecimento da concessionária, economizando custos mensais e promovendo uma gestão mais sustentável dos recursos naturais.”
Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental, destacou a importância ambiental do projeto:
“Quando bem cuidada, a água subterrânea ajuda a preservar o meio ambiente. Usar poços artesianos reduz a pressão sobre rios e represas.”
Marcos Cunha, superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água, informou que a proposta foi aprovada por unanimidade na Câmara de Compensação Ambiental e Florestal (CCAF) e abrange desde a elaboração dos projetos até a instalação das bombas submersas. Segundo ele, todos os parques geridos pelo Brasília Ambiental têm potencial para receber poços no futuro.
“Queremos que essa ação, que está no começo, chegue a todas as Unidades de Conservação.”
Marcos Cunha explicou que o Sistema Distrital de Unidades de Conservação (SDUC) apoia a recuperação de áreas degradadas e incentiva atividades de lazer e recreação, que usam bastante água.
“Essas atividades e a produção de mudas podem ser abastecidas com água bruta, sem necessidade de tratamento, vinda dos poços artesianos.”
Atualmente, o projeto está entre 10% e 40% concluído; a parte mais atrasada é a entrega dos relatórios técnicos, e a mais avançada, a instalação dos poços e painéis. A previsão é que até fevereiro de 2026 os três parques já estejam utilizando água dos poços artesianos.
Informações fornecidas pelo Instituto Brasília Ambiental.

