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sexta-feira, 22/11/2024
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PM fecha trânsito na Esplanada para visita de presidente do Paraguai

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Polícia Federal fez varredura para identificar possível ameaça. Horacio Cartes tem agenda no Planalto e no Itamaraty.

O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, em foto de 5 de abril (Foto: Reuters/Jorge Adorno)
O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, em foto de 5 de abril (Foto: Reuters/Jorge Adorno)

A Polícia Militar do Distrito Federal bloqueou na manhã desta segunda-feira (21) o trânsito no Eixo Monumental para a visita do presidente do Paraguai, Horacio Cartes. A previsão é de que a interdição se estenda até por volta das 11h. A Polícia Federal fez “varredura” na área para identificar qualquer tipo ameaça, como bombas.

Os bloqueios ocorrem na via S1, na altura do Ministério da Saúde até o “Balão do Presidente”. Do lado oposto, na N1, foi fechado o trânsito na altura da Avenida das Bandeiras até também o “Balão do Presidente”.

A reunião com o presidente Michel Temer ocorre no Palácio do Planalto. Na pauta, os dois chefes de Estado devem discutir o combate ao crime organizado e a situação da Venezuela no contexto do Mercosul. Depois de reunião com Temer, o paraguaio participará de almoço no Itamaraty.

Perfil

Horacio Manuel Cartes Jara, 61 anos, foi eleito presidente do Paraguai em 2013. Empresário milionário e dirigente de futebol, ele surgiu como um personagem “fora da política” em seu país.

Filiado ao conservador Partido Colorado, Cartes sucedeu Federico Franco, que concluiu o mandato iniciado por Fernando Lugo. Na oportunidade, Lugo, ex-bispo católico de esquerda, encerrou seis décadas de hegemonia colorada, período que incluiu o governo Alfredo Stroessner (1954-1989).

Lugo foi destituído pelo Congresso em 2012 por suposto “mau desempenho”, decisão questionada internacionalmente e que causou a suspensão do Paraguai de organizações multilaterais, como o Mercosul. Com a posse de Cartes, o país retornou ao bloco sul-americano.

Recentemente, Cartes envolveu-se em polêmica sobre a tentativa de disputar um novo mandato presidencial para o período 2018-2023. Uma emenda que permitiria a reeleição foi aprovada no Senado durante votação surpresa. A medida gerou revolta de manifestantes, que invadiram o Congresso e incendiaram o prédio. Em abril, Cartes afirmou que não concorreria em 2018.

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