A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) está investigando o assassinato do cabo da Polícia Militar Paulo Rogério da Costa Lopes Filho, 35 anos, do 9º BPM (Rocha Miranda), e de seu pai, Paulo Rogério Costa Lopes, 66 anos. Os dois foram alvejados a tiros no domingo (10/8) ao passarem de carro por uma blitz falsa no bairro Cabuçu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
O episódio ocorreu logo após a família retornar de um almoço em comemoração ao Dia dos Pais. Por volta das 15h30, na Rua Severino Pereira da Silva, o veículo prata com Paulo, seu pai, mãe e irmã foi parado por cerca de dez homens armados com fuzis e pistolas.
Testemunhas relataram que os atacantes usavam roupas parecidas com as da PCERJ e camisetas da “Draco” (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais). Acreditando que fossem agentes da polícia, Rogério Filho se identificou como policial militar antes de ser baleado.
O policial morreu na hora. Seu pai foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e transferido ao Hospital Geral de Nova Iguaçu, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu nesta segunda-feira (11/8).
O sogro do militar, Rosemberg Sandro, 58 anos, acompanhou a filha Ingrid, esposa do cabo, ao Instituto Médico Legal (IML) para liberação do corpo.
A PCERJ informou que não havia nenhuma operação oficial no bairro no momento do ocorrido. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense está à frente das investigações. O sepultamento de pai e filho está marcado para esta terça-feira (12/8).
Como o delito ocorreu em área conhecida pela atuação de milícias e traficantes, as autoridades estão apurando se esses grupos têm algum envolvimento com o crime.