Bienal de Brasília fortalecerá consolidação do documento
Converter Brasília na Capital do Livro e da Leitura. Esse foi o principal objetivo do Governo do Distrito Federal ao criar o Plano do Distrito Federal do Livro e da Leitura. O documento apresenta as principais metas relacionadas ao segmento, além de orientar e articular as ações governamentais para o desenvolvimento de projetos na área.
Há dois anos, a Bienal Brasil do Livro e da Leitura tornou-se um importante instrumento para garantir a implementação das políticas públicas da área. Ela é uma das estratégias do Plano para promover a formação, produção e desenvolvimento econômico do segmento.
Em sua segunda edição, a Bienal reforçará Brasília como destino de grandes eventos ligados à cadeia produtiva do livro. Este ano, entre 11 e 21 de abril, os brasilenses e turistas terão novamente acesso a centenas de títulos, além de palestras e shows culturais, em uma estrutura montada em plena Esplanada dos Ministérios.
De acordo com o Secretário da Cultura, Hamilton Pereira, o evento representa um momento forte para a construção do Plano na medida em que aproxima o livro dos leitores, sejam eles efetivos ou potenciais.
“Além da Bienal, é importante registrar que o Plano tem como meta a constituição do Sistema de Bibliotecas Públicas do Distrito Federal como mecanismo de atuação permanente e indispensável na qualificação profissional e cultural da sociedade”, completa Pereira.
Política pública
O Plano do Distrito Federal do Livro e da Leitura começou a ser discutido durante a III Conferência de Cultura no DF. Com a ajuda de artistas, produtores, gestores e protagonistas da cena cultural da capital, o GDF formulou as principais diretrizes que orientam o plano.
Dando continuidade à consolidação das políticas culturais da área, foi criada pela Secretaria de Cultura, em 2011, a Subsecretaria de Políticas do Livro e da Leitura, responsável pela construção da primeira versão do Plano. A sua composição tem como apoio o Plano Nacional do Livro e da Leitura, do Ministério da Cultura.
O documento está dividido em quatro eixos de comprometimento: o primeiro está direcionado à democratização do acesso, buscando o fortalecimento do papel das bibliotecas e a conquista de novos espaços para a leitura. O segundo eixo está orientado para formar mediadores de leitura e para o desenvolvimento de projetos sociais.
O terceiro eixo tem como propósito converter as práticas sociais de leitura em Políticas de Estado, bem como colocar em evidência o valor social da leitura. Por último, o quarto eixo prevê o apoio à criação e ao consumo de bens de leitura, como uma das estratégias principais para o desenvolvimento econômico do setor.