A partir de hoje, todos os planos de saúde precisam oferecer o implante contraceptivo subcutâneo chamado Implanon, que libera etonogestrel.
Essa decisão foi tomada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e é válida para mulheres com idade entre 18 e 49 anos, para prevenir gravidezes não planejadas.
Sistema Único de Saúde (SUS)
Em julho, o Ministério da Saúde anunciou que também vai disponibilizar o Implanon no SUS. Esse método é popular por durar até três anos e por ser muito eficaz.
O governo planeja distribuir 1,8 milhão de implantes até 2026, incluindo 500 mil em 2025, investindo cerca de R$ 245 milhões. Atualmente, o custo do implante varia entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.
A oferta de contraceptivos ajuda a diminuir a mortalidade materna, de acordo com o ministério, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. A meta é reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% entre mulheres negras até 2027.
Funcionamento do Implanon
O Implanon é um pequeno dispositivo inserido sob a pele que libera o hormônio por até três anos, sem precisar de manutenção nesse período. Após esse tempo, ele deve ser removido, e um novo pode ser colocado se desejado.
Após a retirada, a fertilidade retorna rapidamente.
Entre os contraceptivos oferecidos pelo SUS, somente o DIU de cobre também é considerado um contraceptivo reversível de longa duração (Larc, na sigla em inglês). Esses métodos são eficazes porque não dependem do uso correto e constante pela usuária, como acontece com pílulas e injeções.
Informações fornecidas pela Agência Brasil.