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domingo, 28/09/2025




Planaltina realiza fiscalização em cavernas para evitar raiva

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Em Brasília

Na última quarta-feira (24), a Secretaria de Saúde do DF e a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural realizaram uma fiscalização para monitorar morcegos no Núcleo Rural Sarandi, em Planaltina. Essa ação é parte das medidas para evitar a raiva e garantir a saúde pública na região, que já registrou casos da doença em animais herbívoros.

Durante a fiscalização na caverna Furado Grande, foi encontrada uma colônia de morcegos da espécie Desmodus rotundus, conhecida como morcego-vampiro, com uma população estimada entre 50 e 100 indivíduos.

“A vigilância contra a raiva é um trabalho conjunto dos órgãos responsáveis. A Saúde cuida da vigilância voltada para pessoas, animais domésticos e aqueles próximos ao ambiente urbano. Já a Secretaria de Agricultura se responsabiliza pela vigilância em animais de produção”, explicou a bióloga da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Gabriela Toledo. Ela ressaltou que essa cooperação é fundamental para proteger a população e garantir segurança sanitária no Distrito Federal.

Na ação, 13 morcegos da espécie Desmodus rotundus foram capturados para análises laboratoriais ou receberam tratamento com substância contra morcegos-vampiros, conforme o Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros, regulamentado pelo Ibama. Outras espécies foram apenas vistoriadas e devolvidas ao habitat.

Cuidados importantes

A raiva é uma grave doença viral que pode atingir mamíferos, incluindo pessoas, e é fatal. Na zona rural, a transmissão ocorre principalmente pela mordedura de morcegos hematófagos infectados. A melhor forma de prevenção é a vacinação, que está disponível o ano todo gratuitamente para cães e gatos em diversos pontos do Distrito Federal.

Gabriela Toledo também destacou a importância dos morcegos para o equilíbrio ambiental e alertou que eles não devem ser caçados ou manipulados. Caso algum morcego apresente comportamento estranho, esteja caído ou entre em residências, é necessário acionar a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses para recolhimento e diagnóstico adequado.




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