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terça-feira, 18/11/2025




PIB do Brasil está estável em setembro e cresce 2,2% em um ano, diz FGV

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Em Brasília

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil manteve-se estável em setembro na comparação com agosto, conforme o Monitor do PIB divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Na comparação anual, setembro de 2025 registrou um crescimento de 2,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Entre o segundo e o terceiro trimestre de 2025, o PIB cresceu 0,1%, enquanto na comparação trimestral anual houve um avanço de 1,5%. A taxa acumulada nos últimos 12 meses até setembro chegou a 2,5%.

De acordo com a FGV, diversos setores da economia mostraram uma desaceleração.

“O resultado do terceiro trimestre evidencia essa desaceleração, refletida no crescimento quase estagnado de 0,1% em relação ao trimestre anterior. Os serviços e o consumo das famílias, que são os maiores componentes do PIB, ficaram praticamente parados, e os demais setores tiveram pouca contribuição para um crescimento maior”, explicou Juliana Trece, coordenadora do Monitor do PIB da FGV, em comunicado oficial.

O Monitor do PIB utiliza as mesmas fontes e metodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que calcula o índice oficial da economia.

No terceiro trimestre de 2025, o consumo das famílias cresceu apenas 0,2% em relação ao mesmo período de 2024.

“Desde 2021, o consumo familiar vinha crescendo acima de 3% ao ano, mas em 2025 houve forte desaceleração, com um crescimento de apenas 0,2% no terceiro trimestre de 2025 comparado ao terceiro trimestre de 2024. Embora o consumo de serviços tenha crescido, o ritmo desacelerou bastante. Já o consumo de bens duráveis e não duráveis teve desempenho negativo”, explicou o relatório.

Os investimentos no país, medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), caíram 0,4% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, principalmente devido à queda em máquinas e equipamentos. A construção e outros ativos tiveram crescimento, mas menor impacto.

As exportações de bens e serviços subiram 7% no terceiro trimestre de 2025 em comparação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para produtos da extração mineral que contribuíram com cerca de 44% desse aumento.

As importações cresceram 3,8% em relação ao terceiro trimestre de 2024, impulsionadas principalmente pelos bens intermediários e de capital. Por outro lado, as importações de produtos da extração mineral e serviços tiveram queda, o que moderou o crescimento total.

O PIB monetário de janeiro a setembro de 2025 atingiu R$ 9,370 trilhões em valores correntes.

A taxa de investimento da economia foi de 18,9% no terceiro trimestre de 2025.




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