Uma é desdobramento da Lava Jato e envolve parceiros do ex-governador Sérgio Cabral; outra mira em fraudes em fundos de servidores municipais.
Fraudes em fundos de pensão são alvo de duas operações que a Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira em sete estados e no Distrito Federal.
Fundos de pensão são uma opção de investimento para possibilitar uma aposentadoria complementar ao trabalhador. São oferecidos por empresas públicas e privadas aos empregados e também por associações. O Ministério Público investiga desvios desses fundos.
Estão em andamento as seguintes operações:
Rizoma
- Cumpre dez mandados de prisão no Rio, em São Paulo e em Brasília
- É desdobramento da Lava Jato
- Segundo denúncia do Ministério Público Federal, os suspeitos fazem parte do esquema criminoso chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral
- Foram fraudados fundos como o Postalis, dos Correios, e Serpros, da empresa pública Serpro, de tecnologia da informação
- Um dos alvos é o empresário Arthur Pinheiro Machado, que já foi dono de corretora e tem mais de 100 empresas ligadas ao CPF dele. Ele foi preso em São Paulo.
- Também foi preso o economista Marcelo Borges Sereno, ligado ao Partidos dos Trabalhadores (PT) há muitos anos. Ele já foi assessor especial do Ministério da Casa Civil durante o governo Lula, na época que José Dirceu era ministro da Casa Civil.
Encilhamento
- Cumpre 20 mandados de prisão temporária em SP, RJ, MG, PR, MT, SC e GO.
- É a segunda fase da Operação Papel Fantasma
- Arthur Machado, preso em SP na Rizoma, também é investigado na Encilhamento
- As investigações identificaram 28 Institutos de Previdência Municipais que investiram em fundos que, por sua vez, direta ou indiretamente, adquiriram os papéis sem lastro.
- O ex-prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, e mais três pessoas foram presas na cidade mineira.