Polícia Federal estava acompanhando os detidos na operação contra fraudes no INSS realizada nesta quinta-feira (13), conforme informou o presidente da CPMI do INSS, Carlos Viana, durante entrevista. Segundo ele, uma grande parte do dinheiro desviado foi enviada para paraísos fiscais fora do país.
Carlos Viana comentou que teve uma longa reunião com André Mendonça na semana anterior para tratar de detalhes sigilosos da investigação. Ele explicou que há informações que não podem ser divulgadas para não prejudicar o andamento das apurações.
Destino do dinheiro desviado
De acordo com Carlos Viana, parte do dinheiro foi sacada em espécie e ainda está guardada em locais dentro do Brasil. Uma fração significativa foi mandada para paraísos fiscais no exterior, enquanto outra parte desapareceu no país.
As investigações indicam que os recursos desviados podem ter sido usados para comprar bens e propriedades ou estarem escondidos em lugares ainda não identificados. O trabalho da Polícia Federal, que inclui escutas telefônicas autorizadas, tem sido eficiente e deve levar a novas descobertas.
Carlos Viana demonstrou otimismo em relação ao progresso das investigações e acredita que, em breve, serão encontrados mais detalhes e responsáveis pelo esquema de fraudes na Previdência.
O caso está em andamento com o objetivo de esclarecer completamente as irregularidades ocorridas.
