Agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa do investigado nesta quinta-feira (30). Segundo corporação, suspeita é que ele tenha feito várias vítimas.
A Polícia Federal deflagrou uma operação de repressão a crimes de pornografia infantil pelo celular, na manhã desta quinta-feira (30), no Distrito Federal. Os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência de um investigado.
Segundo a corporação, ele teria instigado uma criança de 8 anos de idade, por meio de um aplicativo de celular, a “se exibir de forma pornográfica”. A PF afirma que ele pedia para que a vítima dançasse “funk de saia” e se filmasse na piscina, além de expor o próprio órgão genital.
Os investigadores chegaram ao homem após denúncia do irmão da vítima, que registrou prints dos diálogos dele com a criança. De acordo com a apuração, o suspeito também agiu de forma semelhante com outros menores.
Ele é investigado por instigar criança com o fim de com ela praticar ato libidinoso, e armazenamento de imagens contendo pornografia infanto-juvenil.
Os crimes estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e, se condenado, a pena pode chegar a sete anos de reclusão e multa. A operação recebeu o nome de “Like”, em referência ao nome do aplicativo utilizado para cometer os crimes.