23.5 C
Brasília
sábado, 23/11/2024
--Publicidade--

PF faz operação contra grupo suspeito de receber R$ 14 milhões com venda de lotes irregulares em Vicente Pires, no DF

Brasília
trovoada com chuva fraca
23.5 ° C
23.5 °
23.1 °
78 %
5.1kmh
75 %
sáb
24 °
dom
25 °
seg
21 °
ter
24 °
qua
25 °

Em Brasília

Agentes começaram a cumprir nove mandados de busca e apreensão, nesta sexta-feira (9), em empresas ligadas aos investigados. Segundo corporação, crimes ocorreram entre 2014 e 2019.

Operação Elo Falso, da Polícia Federal no DF — Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (9), uma operação contra uma organização criminosa suspeita de grilagem de terras em Vicente Pires, no Distrito Federal. Segundo a corporação, os crimes ocorreram entre 2014 e 2019 e os suspeitos receberam R$ 14 milhões com a venda de mais de 60 lotes irregulares.

Os agentes da PF começaram a cumprir nove mandados de busca e apreensão na capital, em empresas ligadas aos investigados. Segundo a corporação, uma das ordens foi cumprida em um shopping de Taguatinga.

A operação ganhou o nome de “Elo Falso” e, segundo a Polícia Federal, é uma referência ao “modus operandi” da quadrilha. Os investigadores afirmam que o grupo atuava por meio de falsos contratos de cessão de direitos possessórios, em nome de terceiros.

“Esses contratos, encabeçados por ‘laranjas’, davam aparência de legalidade às transações, bem como criavam um ‘elo falso’ entre os verdadeiros loteadores ilegais e os compradores dos imóveis, dificultando as investigações”, diz a PF.

Os crimes investigados são parcelamento irregular do solo, lavagem de dinheiro, organização criminosa, crimes contra a administração pública, uso de documento falso, falsidade ideológica e crime ambiental. Se somadas, as penas podem ultrapassar 30 anos de prisão.

A PF afirma ainda que os compradores dos lotes podem responder civil e criminalmente perante a Justiça Federal, além do risco de terem as casas demolidas.

Vicente Pires

A região de Vicente Pires fazia parte de Taguatinga e foi criada como colônia agrícola, para produção de pequenos agricultores. Parte das terras eram de propriedade da União e o restante, do governo do DF.

No entanto, com o passar do tempo, a área se tornou residencial, por meio da venda irregular de lotes, por pessoas que desviaram o uso original dos terrenos. Segundo dados da Pesquisa Distrital por amostra de domicílio (Pdad), da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), a população urbana da região, em 2021, era de 67.521 habitantes.

--Publicidade--

Veja Também

- Publicidade -