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sexta-feira, 22/11/2024
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PF desarticula esquema que causou prejuízos de R$ 2,3 milhões ao INSS

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Operação Imperador é realizada em Goiás, DF, Mato Grosso e Piauí. No total, são cumpridos 22 mandados judiciais, sendo 12 de prisões.

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (6), uma operação para desarticular uma quadrilha especializada em fraudes contra o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Segundo a investigação, o grupo causou cerca de R$ 2,3 milhões em prejuízos aos cofres da Previdência Social. Cerca de 60 policiais cumprem 22 mandados judiciais em Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Piauí.

Do total de mandados, expedidos pela 11ª Vara Federal da Seção Judiciária em Goiás, 12 são de prisão, dois de condução coercitiva e oito de busca e apreensão.

De acordo com a PF, a Operação Imperador é resultado de três anos de investigações. Os trabalhos são realizados em parceria com a Assessoria de Pesquisa Estratégica da Previdência, sendo que seis servidores do órgão acompanham os policiais federais.

O esquema começou a ser descoberto quando recebimentos irregulares de benefícios assistenciais foram identificados em diferentes estados do país. Para cometer as fraudes, os suspeitos apresentavam documentos falsos, como registros de nascimentos e identidades, originários dos estados do Piauí e Maranhão.

Segundo a PF, os documentos falsos eram protocolados em agências do INSS em Goiás eDistrito Federal, onde obtinham a concessão dos benefícios.

A corporação diz que, além dos prejuízos já registrados, a operação evitou o rombo de mais de R$ 9,3 milhões, que seriam recebidos pela quadrilha se as fraudes não fossem descobertas, isso considerando a expectativa de vida dos falsos segurados.

As diligências identificaram, ainda, que os investigados também atuavam em fraudes para obtenção de seguro desemprego, a partir da inserção de vínculos laborais fictícios.

A PF deve conceder uma entrevista coletiva na sede da corporação em Goiânia, na manhã desta quinta-feira, para dar outros detalhes sobre a operação.

Sede da Polícia Federal em Goiânia, Goiás (Foto: Sílvio Túlio/G1)
 
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