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sábado, 27/12/2025

PF ainda não encontrou presidente do IVL para prisão domiciliar

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A Polícia Federal (PF) realizou, neste sábado (27/12), 10 prisões domiciliares contra condenados envolvidos na trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), no Distrito Federal e em sete estados. Contudo, dois dos indivíduos com mandado de prisão domiciliar emitido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, não foram localizados em suas residências.

Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL), condenado por organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, e o tenente-coronel do Exército Guilherme Marques Almeida permanecem com mandados de prisão domiciliar em aberto, pois não foram encontrados pela Polícia Federal.

Os demais alvos da operação foram presos. Entre eles estão o ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Filipe Martins, o major da reserva do Exército Ângelo Denicoli e a ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça Marília Ferreira de Alencar.

A ação foi apoiada pelo Exército Brasileiro em parte das diligências, visto que, além de Denicoli, outros seis militares também foram alvos:

  • Ailton Barros – major do Exército;
  • Guilherme Marques Almeida – tenente-coronel do Exército;
  • Sérgio Cavalieri – tenente-coronel;
  • Bernardo Romão Correa Neto – coronel;
  • Fabrício Moreira de Bastos – coronel;
  • Giancarlo Rodrigues – subtenente.

As prisões foram efetuadas no Distrito Federal e em sete estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Bahia e Tocantins. Esta operação ocorreu um dia após a prisão do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques no Paraguai, enquanto tentava fugir. Ele foi entregue à PF.

As ordens partiram do ministro do STF Alexandre de Moraes, relator das ações da trama golpista. Além das prisões domiciliares, foram aplicadas medidas cautelares aos envolvidos, como proibição de uso de redes sociais, restrição de contato com outros investigados, entrega de passaportes, suspensão de documentos para porte de armas e proibição de visitas.

Os alvos pertencem aos núcleos 2, 3 e 4 da trama:

  • No núcleo 2, estão os condenados por monitoramento de autoridades e tentativa de impedir a votação dos eleitores nas eleições de 2022.
  • O núcleo 3 inclui militares conhecidos como “kids pretos”, condenados por planejar neutralizar autoridades públicas, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
  • O núcleo 4 é formado pelos condenados por disseminação de desinformação e ataques a autoridades.

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