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quarta-feira, 24/12/2025

Petróleo está estável apesar das tensões geopolíticas

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O preço do petróleo ficou quase sem mudanças nesta quarta-feira, 24, depois de subir por cinco dias seguidos. Isso aconteceu devido às tensões ainda presentes no cenário mundial e ao movimento menor no mercado por causa da véspera de Natal.

O petróleo WTI para fevereiro, negociado na Bolsa de Nova York (Nymex), fechou em leve queda de 0,05% (US$ 0,03), cotado a US$ 58,35 o barril. O Brent para março, negociado na bolsa de Londres (ICE), teve queda de 0,11% (US$ 0,07), chegando a US$ 61,80 o barril.

Os investidores continuam atentos aos conflitos geopolíticos, que geram incertezas sobre a oferta e a demanda do petróleo. O Wall Street Journal informou que os Estados Unidos estão focados em controlar uma “frota fantasma” de navios petroleiros na região da Venezuela, visando apreender embarcações envolvidas no mercado ilegal de petróleo. Analistas da Sucden Financial notam que há uma queda na liquidez do mercado neste fim de ano.

O governo da Venezuela acusou a administração do presidente americano Donald Trump de usar bloqueios a petroleiros submetidos a sanções para coagi-lo, agindo fora das leis internacionais. Os principais aliados de Nicolás Maduro, Rússia e China, criticaram duramente as ações militares e econômicas dos Estados Unidos.

A Ritterbusch and Associates avalia que o risco para o fornecimento de petróleo venezuelano é maior do que os problemas entre Rússia e Ucrânia. Apesar disso, a oferta global abundante ajuda a equilibrar os efeitos das tensões geopolíticas sobre os preços do petróleo.

Os países do Leste Europeu continuam trocando ataques com drones em infraestrutura energética e pontos industriais, aumentando a pressão sobre setores importantes. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, divulgou partes de um relatório que mostra tentativas de Moscou de escapar das sanções globais, evidenciando laços entre a Rússia e entidades na China que favorecem suas ações na guerra.

Estadão Conteúdo

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