A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos decidiram em assembleia que entrarão em greve nacional a partir da meia-noite do dia 15. Essa decisão veio após a Petrobras apresentar uma nova proposta de acordo de trabalho, que foi considerada insuficiente pelos trabalhadores.
A proposta apresentada na terça-feira, dia 9, não trouxe avanços nos três principais pontos de negociação que estão em debate desde o início do processo. Por isso, a FUP e os sindicatos vão comunicar oficialmente a empresa sobre a paralisação na sexta-feira.
Entre as reivindicações dos petroleiros está a resolução dos déficits nos planos de previdência da Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, que é um assunto discutido há quase três anos com o governo e representantes dos participantes.
Além disso, os trabalhadores apontam que a Petrobras não ofereceu soluções satisfatórias para outras questões pendentes que surgiram durante as negociações.
Outros motivos para a greve incluem a melhoria do plano de cargos e salários sem que sejam aplicados cortes ou ajustes fiscais, e o fortalecimento da estatal Petrobras como empresa pública.
Até o momento, a Petrobras não se pronunciou sobre a decisão dos petroleiros.

