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terça-feira, 28/10/2025

Petrobras vai liderar energia limpa e cumprir acordo ambiental

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NICOLA PAMPLONA
FOLHAPRESS

Pouco tempo depois de começar a perfurar petróleo na região equatorial, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou nesta terça-feira (28) o plano da empresa para a transição para energias mais limpas.

“Não é só uma aparência, é algo real”, afirmou durante a abertura de um evento no Rio de Janeiro. “Acreditamos que seremos líderes nessa mudança e vamos cumprir o que prometemos no Acordo de Paris.”

Grupos ambientalistas criticam a Petrobras, dizendo que os investimentos em energias renováveis são pequenos e que a empresa continua buscando explorar mais petróleo.

Magda defendeu a busca por novas fontes de petróleo, afirmando que uma empresa de petróleo não sobreviveria sem explorar novas reservas.

Ela também destacou que a Petrobras investe não só em reduzir a poluição das suas operações, mas também em diminuir a emissão de carbono dos produtos vendidos, contribuindo para a redução geral da poluição no uso dos combustíveis.

“Estamos desenvolvendo combustíveis renováveis, como diesel com 10% de óleo vegetal, combustível para navios com 24% renovável e combustível de aviação sustentável com 1,2%. Também produzimos asfalto e coque mais verdes, além de gasolina com carbono neutro”, explicou.

A Petrobras planeja investir US$ 16,5 bilhões na redução da poluição. Desse montante, US$ 4,3 bilhões irão para a produção de combustíveis mais renováveis, que incluem derivados de petróleo misturados com óleos vegetais e etanol.

O plano está sendo atualizado e a nova versão será divulgada no dia 27 de novembro. Magda ressaltou que o cenário de preços do petróleo está bastante difícil atualmente.

“A Petrobras está fazendo a sua parte, revisando projetos, focando em melhores resultados e mantendo uma gestão responsável para melhorar a produtividade e cortar custos”, disse, pedindo também que todos na cadeia de produção se comprometam em ser mais eficientes e sustentáveis.

A empresa está sob pressão do governo para manter os investimentos no novo plano.

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