Rio, 14 – A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, confirmou hoje que a empresa segue com a estratégia de não transferir as oscilações do preço do petróleo para o mercado interno. Ela destacou que a companhia analisa o preço de importação, de exportação, participação de mercado e estabilidade dos valores para tomar decisões.
“Isso vale tanto para a gasolina quanto para o diesel. Não estamos adotando nenhuma medida diferente nesse momento”, explicou a executiva ao ser questionada sobre uma possível redução no preço da gasolina, que atualmente está aproximadamente 10% mais cara no Brasil em comparação ao mercado internacional.
Magda participou nesta terça-feira da reunião do Conselho Empresarial de Petróleo e Gás da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, do qual já foi membro.
A Petrobras está sem reajustar a gasolina há 134 dias e o diesel há 162 dias.
De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o preço da gasolina poderia ser reduzido em R$ 0,24 por litro, enquanto o diesel poderia subir R$ 0,20 por litro para alcançar a paridade internacional.
O mercado espera que a estatal, em algum momento, diminua o valor da gasolina, mas o preço do diesel, que representa a maior parte das vendas da empresa, deve permanecer o mesmo.
Estadão Conteúdo