A Petrobras anunciou um investimento superior a R$ 226 milhões em projetos sociais e ambientais, celebrando o primeiro aniversário do Complexo de Energias Boaventura localizado em Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Esse complexo industrial inclui a maior unidade de processamento de gás natural do país, sendo abastecido pelo gás do pré-sal da Bacia de Santos.
A empresa firmou parcerias com quatro projetos por meio do Programa Petrobras Socioambiental: Jovens Comunicadores, promovido pela BemTV; Escola de Patrimônio Imaterial, coordenada pela Associação Instituto Floresta; Primeira Infância Cidadã, conduzido pela Avante – Educação e Mobilização Social; e Rafauna+, realizado pela instituição Refauna.
Atualmente, mais de 25 mil pessoas são beneficiadas diretamente por iniciativas apoiadas pela Petrobras na região.
A companhia mantém 11 projetos ambientais ativos, com investimentos de R$ 25,5 milhões até 2028, focados em Itaboraí, São Gonçalo, Maricá, Magé e Cachoeiras de Macacu, totalizando R$ 71 milhões até 2029 para ações nessa região, embora nem todas sejam exclusivas dela.
No âmbito social, 12 projetos estão em andamento, com aportes de R$ 4,5 milhões até 2026 em Itaboraí, Maricá e São Gonçalo, chegando a R$ 125,8 milhões até 2029 para esforços na região, sem exclusividade.
A Petrobras também doou notebooks para 30 organizações comunitárias do leste fluminense que atenderam aos requisitos de chamada pública. Desde 2021, mais de 18 mil pessoas foram beneficiadas por essa iniciativa, que prevê a entrega de cerca de 5 mil notebooks para instituições sem fins lucrativos ligadas aos Comitês Comunitários da Petrobras e a escolas públicas municipais em oito estados.
Complexo Boaventura
Além do gasoduto para escoamento de gás natural e da usina de processamento, a Petrobras desenvolve projetos no Complexo, incluindo duas termelétricas a gás para futuros leilões do setor elétrico e unidades de refino para produção de combustíveis e lubrificantes.
O início das operações comerciais está previsto para a primeira quinzena de outubro. O complexo envolve mais de 600 profissionais, entre próprios e terceirizados, que atuam na operação, manutenção e suporte do gasoduto e das plantas de processamento.
O conjunto de unidades do Complexo tem capacidade para produzir aproximadamente 12 mil barris por dia de óleos lubrificantes de Grupo II, 75 mil barris por dia de diesel S-10 e 20 mil barris por dia de querosene de aviação (QAV-1). A planta funcionará em sinergia com a Refinaria Duque de Caxias (Reduc).