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terça-feira, 09/09/2025

Petro alerta sobre risco de ataques no Rio de Janeiro

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, enfatizou nesta terça-feira (9/9) a importância da união dos países da América do Sul diante das crescentes ações do governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, especialmente contra a Venezuela. Segundo Petro, se medidas não forem tomadas, mais países da região podem se tornar alvos militares dos EUA.

A fala de Petro aconteceu durante a abertura do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI Amazônia), em Manaus, capital do Amazonas.

Petro destacou que o ataque do governo norte-americano contra a Venezuela pode se estender a outras nações sul-americanas, sendo essencial uma resposta conjunta para conter as ações de Trump.

“Um míssil atingiu uma embarcação civil venezuelana ou de Trindade e Tobago, resultando na morte de civis, embora não se saiba ainda se estavam envolvidos com cocaína. O ataque ocorreu em águas de Trindade e Tobago, um assassinato inaceitável. A América Latina, que domina essa região do Caribe, não pode permanecer em silêncio diante disso”, questionou Gustavo Petro.

Petro advertiu que “bombas podem cair em Manaus, Rio de Janeiro, Bogotá e outras cidades. Ficar calados enquanto nossas crianças são vítimas dessas ações não é uma opção; precisamos agir e nos unir”.

Embora tenha reconhecido problemas políticos na Venezuela, Gustavo Petro ressaltou que tais questões não devem ser resolvidas por meio de agressões militares. Ele mencionou que não reconheceu o governo venezuelano nas últimas eleições, uma posição compartilhada pelo Brasil, o que tem gerado críticas.

A tensão aumentou após o presidente dos EUA anunciar um ataque contra uma embarcação venezuelana acusada de transportar drogas. Em resposta, o presidente venezuelano Nicolás Maduro classificou a ação como imperialista e afirmou que a Venezuela permanece firme diante das investidas.

O Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia, inaugurado nesta terça-feira, será responsável por coordenar esforços da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e forças de segurança dos estados e países da Amazônia Legal para combater o crime organizado. A cerimônia contou com a presença de Gustavo Petro, da vice-presidente do Equador, María José Pinto, ministros e do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.

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