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terça-feira, 21/10/2025

Petro acusa Trump de planejar golpe na Colômbia

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Em um novo capítulo da disputa entre Donald Trump e líderes da América Latina, o presidente colombiano, Gustavo Petro, acusou o ex-presidente norte-americano de arquitetar um golpe contra seu governo. Em uma mensagem publicada nas redes sociais nesta terça-feira (21/10), Petro contestou as acusações de Trump, que o vinculou a atividades de tráfico de drogas.

“O presidente Trump não gosta de perder o controle, e aqui informo meu povo e o mundo que ele tentou me desestabilizar porque planeja um golpe contra mim, enquanto o senador Bernie Moreno incita violência na Colômbia”, declarou Petro.

Após Trump chamá-lo de “líder do tráfico de drogas” e anunciar o corte de subsídios americanos para Bogotá, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, confirmou um novo ataque militar americano contra uma suposta embarcação colombiana no Caribe, o sétimo desde o início das operações.

O Pentágono afirmou que o barco estava ligado ao Exército de Libertação Nacional (ELN), considerado grupo terrorista pelos Estados Unidos, e transportava grande quantidade de drogas ilegais. No entanto, o governo americano não apresentou evidências e três pessoas morreram durante a ação.

Petro reagiu, afirmando que o ataque violou a soberania da Colômbia e resultou na morte de um pescador, Alejandro Carranza, que, segundo sua família, não tinha relação com o narcotráfico.

“Agentes dos EUA cometem homicídios e desrespeitam nossas águas territoriais”, declarou Petro, explicando que o barco estava à deriva devido a uma falha no motor.

O presidente colombiano também criticou a política antidrogas dos Estados Unidos, considerando-a um fracasso que já causou a morte de milhares de latino-americanos e não reduziu o consumo de drogas nos EUA ou Europa. Segundo ele, a política apenas enfraqueceu forças militares e governos na América Latina.

Petro comentou ainda que a recente intervenção militar americana no Caribe faz parte de um plano maior para intervir e controlar politicamente a região, mencionando a Venezuela como um dos alvos dessa estratégia.

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