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sábado, 02/08/2025

Pesquisem meu cérebro: mensagem do atirador que matou 4 em Nova York

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O homem que entrou em um prédio de alto padrão e matou quatro indivíduos em Midtown Manhattan, na Park Avenue, Nova York, nesta segunda-feira (28/7), foi identificado pelas autoridades como Shane Tamura, de 27 anos. Conforme informado pelo jornal The New York Times, Shane carregava um bilhete em que mencionava uma enfermidade cerebral e solicitava que seu cérebro fosse examinado.

“Pesquisem meu cérebro, por favor. Me desculpem”, dizia o bilhete.

De acordo com Jessica Tisch, comissária do Departamento de Polícia de Nova York, o atirador indicava na carta que poderia estar sofrendo de encefalopatia traumática crônica (ETC) e parecia culpar a Liga Nacional de Futebol Americano (NFL) por sua situação.

A ETC é uma doença cerebral degenerativa relacionada a repetidos impactos na cabeça em esportes de contato, e só pode ser confirmada após a morte do paciente.

Especialistas em neuropatologia afirmam que levará várias semanas, ou até meses, para confirmar se o atirador realmente possuía essa doença.

Tamura foi um atleta de futebol americano, tendo se destacado como running back na Granada Hills Charter High School, Califórnia, conforme entrevista antiga dada a um veículo local.

Arma Utilizada

O fuzil usado por Shane era um AR-15 da Palmetto State Armory, calibre .223, equipado com luneta preta, protetor de mão e alça de ombro. Fotos obtidas pelo The Post mostram manchas de sangue na arma usada durante o ataque.

O jovem, natural de Las Vegas, havia sido recentemente contratado como segurança em um cassino, o que lhe concedia permissão para porte oculto de arma de fogo.

O Ataque

Conforme a polícia de Nova York, o suspeito criou uma barricada dentro do prédio e foi encontrado morto, vítima de um disparo, no 33º andar. O ataque ocorreu ao redor das 18h30, horário local (19h30 em Brasília).

O edifício de 44 andares abriga a Blackstone e a sede da NFL, a liga profissional de futebol americano dos Estados Unidos.

Uma testemunha no primeiro andar relatou ao New York Post que “parecia uma chuva intensa de tiros, como uma arma automática e de alta potência”.

Em nota divulgada no X, a polícia de Nova York recomendou que as pessoas evitassem a área próxima da Rua 52 Leste, entre a Avenida Park e a Avenida Lexington, devido à operação policial em andamento. “Prepare-se para a presença de veículos de emergência e possíveis atrasos na região”, foi informado.

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